domingo, 10 de abril de 2011

O espaço de um passo

... e assim ele continuou andando
e como todos aqueles dias, era chato, era confuso
Não sabia quem era...
Seus passos eram tortos, olhos tremulos e um corpo rígido, mas sabia aonde gostaria de ir.
Vida comum, pai e mãe separados, amigos esquecidos por épocas e conhecidos espalhados por ai...

A manha passa, a tarde passa, a noite passa e ele ali, estagnado, sem sentido no contexto. Uma dança de informações... Onde estariam as suas chances ? Os comentários das mulheres, os carros, as festas ?
Ninguem sabe.

O dia é apenas sua criança que o espera no berço da noite e assim, como todo dia.
Suas presses são contidas, seus sorrisos são seguros e seus desejos de Deus...
De um jeito ou de outro, sempre sabemos da certeza.